Um povo sem memória, não é digno de História. Lelo Cabianca (in memoriam - Jornalista) - contato com o autor do blog tuckmantel@bol.com.br
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Biblioteca Municipal "Chico Mestre"
BIBLIOTECA MUNICIPAL “CHICO
MESTRE”
Entre as homenagens prestadas ao professor Francisco Conceição -
o "Chico Mestre" -, um dos maiores educadores que Pirassununga teve ao
longo de sua história, a mais significativa de todas foi quando a Biblioteca de
Pirassununga passou a se chamar Biblioteca Pública Municipal “Chico Mestre”.
A
data nunca é lembrada. No dia 10 de setembro de 1947, era inaugurada a Biblioteca Municipal “Chico
Mestre” em Pirassununga.
Numa
reunião da Comissão Municipal de Biblioteca realizada naquele ano para definir
a escolha do patrono da biblioteca, dos 549 votantes foi escolhido por
expressiva maioria - por 476 votos (86,7%) -, o nome do grande educador “Chico
Mestre”.
A
Biblioteca Municipal “Chico Mestre” foi inaugurada às 10h30, no Edifício Duque
de Caxias, com a presença de familiares do patronímico, autoridades civis e
militares, representantes de associações de classe e da imprensa.
Durante
a solenidade, o orador foi o professor Joaquim do Marco. Ao estudar a
personalidade de Francisco Conceição, traçou uma biografia completa e perfeita
de “Chico Mestre”, que sensibilizou a todos.
Naquela
solenidade, o professor Prospero Grisi, presidente da Biblioteca Municipal,
discursou em nome da Diretoria dando conta daquela realização e dos trabalhos
cumpridos até então. Ao final, convidou Vitalina Conceição, neta do patrono,
para cortar a fita inaugural.
O
então vigário da Paróquia, Cônego Cruz, procedeu a benção das instalações.
Assim, a cidade prestava merecida homenagem a um dos mais ilustres cidadãos que
escolheu Pirassununga para desenvolver, com amor e desenvoltura, a sua missão
de ensinar.
QUEM
FOI CHICO MESTRE?
Chico
Mestre: um nome esquecido, ignorado. Pela importância de seus feitos na área
educacional em Pirassununga, merecia ser lembrado e celebrado sempre. Francisco
Conceição, o ”Chico Mestre”, foi um dos maiores educadores que Pirassununga
teve ao longo de sua história.
Num
mundo acostumado a cultuar às avessas seus ícones, a biografia de um grande
mestre não desperta o menor interesse. Soa insano, débil e desproposital.
Francisco
Conceição, o “Chico Mestre”, nasceu em Pouso Alegre (MG), no dia 20 de dezembro
de 1.880. De família pobre, ainda jovem transferiu-se para Pirassununga em
1880, onde instruiu-se para a concretização de seu sonho maior, o exercício do
magistério.
Teve
início, então, a extensa vida pública de “Chico Mestre”, professor provisionado
municipal, que depois de cursar a Escola Normal de São Paulo, retornou a
Pirassununga com a consolidação de seu grande ideal: professor normalista. Em
Pirassununga, casou-se com Vitalina Ferraz Conceição.
PROFESSOR
DA PRIMEIRA ESCOLA
"Chico
Mestre" foi titular de uma das cadeiras da Escola do Povo, a primeira de
Pirassununga, que funcionava no edifício ainda preservado, na esquina das ruas
General Osório e Coronel Franco, função que desempenhou até sua nomeação para
Inspetor Literário, cargo equivalente hoje ao de Dirigente Regional de Ensino.
Como
inspetor, concorreu para a difusão da instrução no setor que lhe pertencia, que
compreendia as cidades de Cordeiro, hoje Cordeirópolis, e Santa Rita do Passa
Quatro.
Lutou
pela criação de “Escolas Reunidas” e dos “Grupos Escolares”. Fundou e dirigiu
um “Gabinete de Leitura”, nome que se dava à biblioteca naquela época.
Fundou
e atuou como redator dos jornais “A Nebulosa” (1889), e “A Opinião Pública”
(1890). Publicou trabalhos pedagógicos, que o colocaram em destaque entre os
integrantes do magistério público.
Em
1902, foi encarregado pelo Governo Estadual de instalar e dirigir o primeiro
Grupo Escolar em Descalvado, onde residiu pelo período de um ano. Regressando à
Pirassununga, assumiu a direção do Grupo Escolar Coronel Franco, até a sua
remoção para São Paulo, em 1912, onde foi dirigir o Grupo Escolar de Santo
Amaro.
CHICO
MESTRE DIRIGIU O CORONEL FRANCO
Quando
da criação do Grupo Escolar "Coronel Franco", em fins de 1904 e
início de 1905, foi nomeado seu diretor adjunto. O primeiro diretor foi
Francisco Camargo. Depois sucedeu ao professor Mauricio na direção da escola.
“Chico Mestre” permaneceu no cargo até agosto de 1910.
Nessa
época foi removido para São Paulo e nomeado primeiro diretor do Grupo Escolar
de Santo Amaro. Na mesma escola completou 30 anos de magistério, mas não se
aposentou. Ainda exercia as funções de diretor no Grupo Escolar de Santo Amaro
quando a morte o colheu.
Uma
angina tirou a vida de Francisco Conceição. Ele faleceu no dia 21 de janeiro de
1914 na cidade de São Paulo e foi sepultado no Cemitério do Araçá.
Francisco
Conceição era, também, capitão da Guarda Nacional. Maçom atuante, pertenceu a
Loja Cruzeiro do Sul de Pirassununga e, posteriormente, à Loja 7 de Setembro,
na capital.
O
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO “CHICO MESTRE” QUE NÃO VINGOU
Em
1953, o deputado estadual Vicente Botta apresentou projeto de lei na Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, denominando o Instituto de Educação de
Pirassununga de Instituto de Educação “Chico Mestre". A propositura,
sabem-se lá as razões, não foi aprovada pelos parlamentares naquela ocasião.
APLACE
A
cadeira de n.º 12 da APLACE - Academia Pirassununguense de Letras, Artes,
Ciências e Educação -, de Pirassununga, tem como patrono o professor Francisco
Conceição, o “Chico Mestre”.
Homem
bondoso e modesto, a simplicidade de suas maneiras mal evidenciava a vasta
cultura de seu espírito. “Chico Mestre” era amante de tudo quanto representava
o bem estar de seus semelhantes.
Foi
exemplo em todos os sentidos. Tinha por única mira educar a infância,
preparando-a para os dias da vida. Como homem público foi professor dedicado e
cumpridor rigoroso de suas obrigações.
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=421010144773226&set=pcb.421010704773170&type=3&theater
Arnaldo Landgraf, médico
Foto fonte: http://www.reporternaressi.com.br/noticia.php?noticia=13131
Cinquenta e nove anos atrás, quando cheguei em Pirassununga, acompanhado pela minha saudosa esposa e pelos filhos muito pequenos, precisando consultar um bom médico, o sempre lembrado Patriarca Nicola Canônico, recomendou-me um de sua confiança.
No dia
seguinte, apresentou-se em minha casa um jovem descendente de nobre estirpe
germânica, mas brasileiro de suas várias gerações. Distinto no vestir,
aristocrático no trato e no falar, carregava uma maleta cheia de instrumentos
necessários para auxiliá-lo em sua magnífica profissão de médico.
Depois
das apresentações e as perguntas de “praxe”, alternando-se nos seus rituais
profissionais e, sorrindo, conseguiu elegantemente afastar a curiosidade do
menor dos meus dois filhos, que, surpreendido pela sua presença, o encarava
timidamente.
O
médico aproximou-se a ele e, com muita meiguice perguntou-lhe o nome:
-
ARNALDO, respondeu o menino e resmungando palavras italianas abrigou-se em meu
colo.
O
médico perguntou-me:
Em que
lugar da Itália nasceu o menino?
-
Doutor, respondi, eu, minha esposa inglesa e meus filhos, pela Lei Italiana,
embora nascemos no Egito, somos italianos da cidade de Catania, na Sicília.
“Maravilha,
responde ele rindo, então agora Pirassununga conta com uma família
italofaraonica”.
Ficamos
encantados pela nobreza de caráter deste jovem médico que, aos poucos,
tornou-se um grande e sincero amigo.
Seu
nome, sua serenidade e competência profissional, foram reconhecidas e
apreciadas pelas camadas sociais da cidade. Seu trabalho logo transformou-se em
sacerdócio. Centenas e centenas de nascimentos de crianças foram realizadas por
ele. Milhares de doentes, clinicamente atendidos e outros, deitados nas brancas
camas dos hospitais, foram sempre atendidos e, com operações e remédios,
receberam também conforto e as luzes de suas forças espirituais e
profissionais. Sua presença social foi sempre desejada e aplaudida por grandes
e pequenos, por ricos e pobres, recebendo, de volta, excelente e considerado
respeito a Ele e a todos seus distintos familiares.
O prestigioso
LIONS CLUBE, que congrega um belo grupo de pessoas de nossa cidade, assim como
uma outra grande FAMÍLIA associativa universal, o consideraram, pela suas
filantrópicas operosidade, um sócio predileto e generoso.
Num
momento de sua vida, ele que sempre foi prudente em suas muitas decisões, não
resistindo aos apelos de amigos e as tentações dos eflúvios da política, entrou
nela brilhantemente, mas logo saiu com dignidade e respeito da nova
experiência, porém deixando-lhe os vestígios preciosos de sua honorabilidade e
honesta coerência filosófica e social.
Confiando
na generosidade da terra, tornou-se um abnegado e eficiente produtor rural,
dando e garantindo o emprego tranquilo e seguro a várias famílias de honestos
agricultores.
Promoveu,
sempre com sucesso, inúmeras iniciativas sociais.
Brasileiro,
profundamente apaixonado pela sua Pátria, ingressou na SAFAN (Sociedade Amigos
do Forte Anhanguera) e colaborou ativamente para a consolidação das relações
fraternais que devem sempre existir entre os civis e todas as FORÇAS ARMADAS da
nossa terra.
Convidado,
ingressou na APLACE (ACADEMIA PIRASSUNUNGUENSE DE LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS E
EDUCAÇÃO).
Culturalmente
muito bem preparado, em várias conferências, suas luzes iluminaram a mente de
muitos interessados ouvintes.
Infelizmente,
num mau dia, o destino cruel o traiu e adoeceu.
Confortado
pelo amor e a dedicação cristã da esposa e familiares e da fiel amizade dos
muitos amigos que o queriam bem, atravessou com dignidade o pior período de sua
preciosa vida, que infelizmente culminou em sua morte.
Quando
foi visitado pela última vez, encontrava-se no meio da sala iluminada pelas
grandes velas e, como testemunha, o grande crucifixo pendurado no alto da
parede.
Ele,
intrépido beneficente humanitário da humanidade, estava dormindo serenamente
como um Santo no esquife, inteiramente coberto das brancas pétalas e rodeado
pela esposa e filhos em resignado pranto.
Muitos
dos amigos alí presente, não resistindo a triste e dolorosa emoção,
estrangulavam os soluços nos lenços molhados de lágrimas amargas.
Tudo
parecia moldado pelo lúgubre destino de uma maravilhosa criatura humana que
deixava para sempre este mundo.
No ar,
reinava um véu de absoluta e inconsolável tristeza. As boas e oportunas
palavras pronunciadas pelo Confrade Moacyr Fonseca Junior, ecoavam em minha
mente como se fossem o tintinar dos sinos no ADEUS.
Depois
da Missa noturna e a Benção de Deus, um automóvel preto, saudado pelo
estrondoso bate-palma dos muitos presentes, levava o grande filho de
Pirassununga, o DR ARNALDO LANDGRAF para seu destino final: o PARAÍSO DOS
JUSTOS E PERFEITOS.
APLACE - 25/08/2016
Texto: Por Nicola Di Gregório – Membro da APLACE - Cad.33
Pirassununga, 26 de agosto
de 2016 – Faleceu nesta quinta-feira (25), aos 85 anos o médico
pirassununguense Dr. Arnaldo Landgraf. O velório acontece na Sala VIP da
Funerária Lébeis desde as 7 horas desta sexta-feira (25). Às 18 horas o corpo
será transladado para o Crematório Ecológico de Ribeirão Preto.
Dr. Arnaldo era casado com a senhora Maria de Lourdes Beluci
Landgraf e deixa os filhos Fábia, Raquel e Arnaldo Junior, além de genros,
nora, netos e demais parentes. Ele residia na rua Duque de Caxias, Centro.
O médico era um dos mais conhecidos e tradicionais de
Pirassununga e atuava como clínico geral e cirurgião. Também atuou na política
local como vereador.
Confita texto de Roberto Bragagnollo:
A cidade perdeu hoje (25) outra de suas celebridades. Uma criatura
que esteve presente na história de vida de inúmeras famílias, que dele se
socorreram nas horas mais alegres e nos momentos mais difíceis.
Atencioso e carinhoso, sorriso aberto e franco, Dr. Arnaldo conquistou a confiança da população que o idolatrava. Essa é a melhor expressão e a mais pura verdade: a população o idolatrava.
Clínico geral e cirurgião, foi o médico da família de milhares de pirassununguenses. Uma de suas características marcantes: após as consultas, preocupava-se em saber das condições de seus pacientes no decorrer dos tratamentos que prescrevia.
Uma história que poucos conhecem. Dr. Arnaldo atuou por vários anos no Círculo Operário, que atendia os seus associados no prédio da avenida Prudente de Moraes, hoje sede da DVI Radiologia e Tomografia Odontológica, em frente ao Supermercados Covabra.
Ali, no exercício de sua profissão, conheceu a jovem funcionária, Maria de Lourdes Belucci, com quem viria a se casar e constituir família. Dessa união nasceram os filhos Fábia, Raquel, Katia e Arnaldo Júnior.
Em seu consultório, na rua Bom Jesus e depois na Duque de Caxias, todos eram muito bem recebidos pela atendente Ermelinda Melo Tavelini, a Dona Linda. Super atenciosa, era tudo o que os pacientes mais precisavam.
Cabia à ela fazer a pré-consulta. Quem por lá passou jamais se esquecerá daquele acolhimento inigualável. Fazia parte do tratamento.
Também preocupado com os rumos da política local, especialmente na área da Saúde, em meados dos anos de 1990 elegeu-se vereador - com expressiva votação - com o intuito de colaborar ainda mais com a população pirassununguense. Entretanto, vitima do fisiologismo, saiu decepcionado por não ter podido fazer o que imaginava em prol da Pirassununga que tanto amava.
Carismático, sempre transmitiu muito amor à vida. Sua credibilidade junto à população era algo extraordinário. Exemplo de energia e disposição deixa um legado de sabedoria e ética profissional.
No silêncio de suas ações ajudou incontáveis famílias, sem cobrar um tostão sequer pelos seus excelentes préstimos. Médico como ele foi não mais existe. Seu perfil de profissional está em falta no mercado.
Inteligente e íntegro, muito ainda precisaria aqui ser dito sobre Dr. Arnaldo, por tudo que representou para a comunidade pirassununguense. Toda família tem uma história, uma passagem ou algum momento no qual nosso médico e amigo teve papel preponderante.
Dr. Arnaldo Landgraf faleceu nesta quinta-feira (25), aos 85 anos, na Santa Casa de Misericórdia de Pirassununga, onde viveu grande parte de sua vida e trouxe muitos pirassununguenses ao mundo.
Pirassununga perdeu um grande homem.
Dr. Arnaldo Landgraf cumpriu com louvor sua missão!
À esposa, aos filhos, genros, nora, netos e demais parentes, os nossos mais profundos sentimentos.
Descanse em Paz, Dr. Arnaldo!
Atencioso e carinhoso, sorriso aberto e franco, Dr. Arnaldo conquistou a confiança da população que o idolatrava. Essa é a melhor expressão e a mais pura verdade: a população o idolatrava.
Clínico geral e cirurgião, foi o médico da família de milhares de pirassununguenses. Uma de suas características marcantes: após as consultas, preocupava-se em saber das condições de seus pacientes no decorrer dos tratamentos que prescrevia.
Uma história que poucos conhecem. Dr. Arnaldo atuou por vários anos no Círculo Operário, que atendia os seus associados no prédio da avenida Prudente de Moraes, hoje sede da DVI Radiologia e Tomografia Odontológica, em frente ao Supermercados Covabra.
Ali, no exercício de sua profissão, conheceu a jovem funcionária, Maria de Lourdes Belucci, com quem viria a se casar e constituir família. Dessa união nasceram os filhos Fábia, Raquel, Katia e Arnaldo Júnior.
Em seu consultório, na rua Bom Jesus e depois na Duque de Caxias, todos eram muito bem recebidos pela atendente Ermelinda Melo Tavelini, a Dona Linda. Super atenciosa, era tudo o que os pacientes mais precisavam.
Cabia à ela fazer a pré-consulta. Quem por lá passou jamais se esquecerá daquele acolhimento inigualável. Fazia parte do tratamento.
Também preocupado com os rumos da política local, especialmente na área da Saúde, em meados dos anos de 1990 elegeu-se vereador - com expressiva votação - com o intuito de colaborar ainda mais com a população pirassununguense. Entretanto, vitima do fisiologismo, saiu decepcionado por não ter podido fazer o que imaginava em prol da Pirassununga que tanto amava.
Carismático, sempre transmitiu muito amor à vida. Sua credibilidade junto à população era algo extraordinário. Exemplo de energia e disposição deixa um legado de sabedoria e ética profissional.
No silêncio de suas ações ajudou incontáveis famílias, sem cobrar um tostão sequer pelos seus excelentes préstimos. Médico como ele foi não mais existe. Seu perfil de profissional está em falta no mercado.
Inteligente e íntegro, muito ainda precisaria aqui ser dito sobre Dr. Arnaldo, por tudo que representou para a comunidade pirassununguense. Toda família tem uma história, uma passagem ou algum momento no qual nosso médico e amigo teve papel preponderante.
Dr. Arnaldo Landgraf faleceu nesta quinta-feira (25), aos 85 anos, na Santa Casa de Misericórdia de Pirassununga, onde viveu grande parte de sua vida e trouxe muitos pirassununguenses ao mundo.
Pirassununga perdeu um grande homem.
Dr. Arnaldo Landgraf cumpriu com louvor sua missão!
À esposa, aos filhos, genros, nora, netos e demais parentes, os nossos mais profundos sentimentos.
Descanse em Paz, Dr. Arnaldo!
Esquadrilha da Fumaça
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=7&idBook=1878
Esquadrilha da Fumaça |
de GOMES, Lu ; FREITAS, Lucia e CAMPOS MELLO, Hélio |
Ano: 1993 Nº de Páginas: 98 pp. Editora: Agência Estado |
Sediada na Academia da Força Aérea de Pirassununga, a Esquadrilha da Fumaça originou-se pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, quando sediada no Campo dos Afonsos na cidade do Rio de Janeiro, os quais, em suas horas de folga, treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves. Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo.Após algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos NA T-6, um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça. Foi assim que os cadetes e o público, carinhosamente, batizaram a equipe de Esquadrilha da Fumaça. A primeira escrita foi a sigla FAB, nos céus da praia de Copacabana.Em 1955, a Esquadrilha passou a ter cinco aviões de uso exclusivo, com distintivo e pintura próprios.Em 1963 foi transformada na Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira, única no mundo a se apresentar com aviões convencionais, até 1969.Nesse ano a Fumaça recebeu sete jatos Super Fouga Magister que, por suas limitações técnicas, operaram até 1972. Como não haviam abandonado o velho T-6, continuaram as apresentações até que, em janeiro de 1976, após 1.272 demonstrações, o então Ministério da Aeronáutica resolveu aposentar o avião que deu início ao sonho e, a partir daquela data, a Fumaça também deixou de existir, pois estoura a crise do petróleo e, ao alto custo do combustível, somou-se a inexistência de peça de reposição. Porém, em 1.980, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP, o seu Comandante , Brigadeiro-do-Ar Lauro Nei Menezes, após selecionar alguns instrutores, que passaram a treinar com os T-25 Universal que equipavam o Esquadrão de Instrução Aérea, colocou no ar o grupo a que denominou “Cometa Branco”, o qual incorporou os procedimentos de segurança e a doutrina da antiga Fumaça.A 10 de julho de 1980, aconteceu a primeira demonstração dess grupo de instrutores, durante a cerimônia de entrega de Espadins aos Cadetes que, naquele ano, haviam ingressado na AFA. Após 55 demonstrações, os "Tangões" passaram a incorporar a famosa fumaça e, em 21 de outubro de 1982, era criado o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), que, gentilmente, o público não deixou de chamar de Esquadrilha da Fumaça.Em 8 de dezembro de 1983, foram adquiridos os EMB-312 Tucano da Embraer, aeronave utilizada até os dias de hoje. A presente publicação bilíngue ( português/inglês), confeccionada em papel couchê, capa dura e ilustrada por centenas de fotos, começa explicando as manobras desenvolvidas por esses heróis do ar, como “O isolado”. “Dançando no céu”, “A Bomba”, “O Vôo do Bêbado”, “O Break”, “A Formação Delta”, “Vôo de Dorso”, “Escalão à Direita do Lider”, “Vôo de Dorso em Delta”, “Tunó Reverso”, “Concorde”, “Cobrinha-Show”, “Looping”, “Lanceváque”, “A Bolota”, “O Espelhão”, “Tunó com Ala Invertidos”, “Looping em Delta”.Na seqüência, a publicação estampa as fotos e um pequeno perfil biográfico dos 15 ( quinze) “fumaceiros”, na ativa em 1.993. Dá destaque, outrossim, para os “Anjos da Guarda”, a equipe de mecânicos da Esquadrilha da Fumaça com seus 20 sargentos e seu oficial comandante. São escolhidos entre os melhores da Força Aérea Brasileira e servem-na voluntariamente por período de quatro a cinco anos.Aborda, também, as especificações técnicas do avião Embraer – Tucano BEM-312 T-27 utilizado nas acrobacias. Por fim, o livro não olvida de homenagear os pilotos que tombaram em acidentes, apresentando suas fotos e perfis biográficos.
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CAMPUS DE PIRASSUNUNGA DA USP – MEMÓRIA E HISTÓRIA
FONTE:http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=7&idBook=1323
CAMPUS DE PIRASSUNUNGA DA USP – MEMÓRIA E HISTÓRIA |
de TELES , Teresa Cristina |
Ano: 2005 Nº de Páginas: 216 pp. Editora: Edusp: S.Paulo |
O livro traça a história do campus de Pirassununga da USP, relacionando-a ao processo histórico da cidade e do Estado de São Paulo. Se o campus existe como tal apenas desde 1989, suas origens remontam ao decênio de 1940, quando Fernando Costa, interventor do Estado, criou as Escolas Práticas de Agricultura paulistas. Esse espaço, além de ter servido ao ensino rural sob diversos nomes e organizações, foi também utilizado como campo de concentração para prisioneiros alemães, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje ele abriga os cursos de Zootecnia e de Engenharia de Alimentos da FZEA e as aulas práticas do curso de Veterinária da FMVZ, sediado na capital. As autoras valem-se de consistente documentação, fotografias e depoimentos de personagens envolvidos na construção e no desenvolvimento do campus, enriquecendo o estudo histórico com a apresentação de um relato da experiência de formação de um importante espaço de ensino e pesquisa.
Autoras: Teresa Cristina Teles é graduada em História pela Universidade de São Paulo (2002). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: imigração contemporânea, refugiados político, intolerância. Zilda Márcia Gricoli Iokoi, professora da disciplina de América Latina Contemporânea na graduação e na pós-graduação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP. Pertence à direção da Associação dos Docentes da USP (Adusp) e a Associação dos Professores Universitários de História. |
Clube Atlético Pirassununguense Amor, Garra e Tradição - volume 2
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=20&idBook=2311
Clube Atlético Pirassununguense Amor, Garra e Tradição - volume 2 |
de DO VALLE SUNDFELD, José |
Ano: 1991 Nº de Páginas: 331 pp. Editora: do Autor |
O Clube Atlético Pirassununguense é um clube brasileiro de futebol da cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. Foi fundado em 7 de setembro de 1907.Suas cores são preto e branco. A primeira partida oficial do clube foi realizada em 23 de fevereiro de 1908 contra o antigo Paulista de São Carlos, clube que foi fundado em 1º de setembro de 1903, O Pirassununguense venceu por 2 a 1. Com capacidade para 5.300 pessoas, o estádio Belarmino Del Nero, também conhecido como BDN ou Bellarminão, foi inaugurado em 7 de fevereiro de 1931 e sua primeira partida foi entre o Clube Atlético Pirassununguense e o Juventus, vencida por 2 a 0 pelos donos da casa.Na década de 1950, se afastou do profissionalismo e conquistou o título de Campeão amador do Interior, em 1954, passando a ser cognominado de “Gigante do Vale”. Toda essa história, incluídas informações sobre a diretorias e seus componentes, Conselhos Deliberativos e Fiscais, jogos realizados, jogadores, técnicos, fotografias, desde 1.917 até 1.957, foi contada no primeiro volume do livro “Amor , Garra e Tradição - Pirassununga Turismo e Esporte”, primeiro volume, de José do Valle Sundfeld. Neste segundo volume, o autor parte do ano de 1.958, para atualizar essas informações, até o ano de 1988, faltando porém dados de 1980/1981 e de 1983/1984/1985, quando o CAP esteve inativo.
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Memória da terra curimbatá - Figuras folclóricas - Causos - Fotos Antigas
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=10&idBook=2158 Memória da terra curimbatá - Figuras folclóricas - Causos - Fotos Antigas |
de CABIANCA, Lelo |
Ano: 2007 Nº de Páginas: 116 pp. Editora: do Autor |
Em textos curtos, o autor expressa a vida e a alma de sua cidade, chegando a retroagir às décadas de 20 e 30. Conta situações burlescas e pitorescas que ouviu, vivenciadas pelos seus conterrâneos “curimbatás”. Menciona tipos populares, como Olímpio “Lata” Ferreira, ex-escravo; João Argola, os membros da família “Botija”: Otto,Alzira Louca, Tião e Zé; Zé Criatura; Pimpinela;Capitão Biriba. Cita, nostalgicamente, locais marcantes da cidade como o “Bar Chave de Ouro”, A Brasserie de Jorge Pedro Assef, , a Lagoa da Cantareira, o Matadouro Municipal, a Ponte Rita Mafra e o Pátio da Cadeia. . Tipos divertidos, como Lorí e suas Pegadinhas, João Gato, “Sérgio Morte e marcantes como Joaquim Bascúia, Claro Branco das Neves, Chiquinho Conceição, Chico Assombração e Vitório Morandi. Ao final, define saudade e enumera dezenas de locais, casas comerciais, pessoas, que gostaria de rever. Vale notar, por fim, que, nas páginas ímpares o trabalho foi ilustrado por fotos, a maior parte delas antigas, da cor sépia, mostrando lugares e pessoas inesquecíveis para a cidade de Pirassununga.
O autor Antonio Jacob “Lelo” Cabianca nasceu em Pirassununga. Jornalista, fotógrafo e mestre culinário. Ele morou em São Paulo, por dez anos, e em Piracicaba, por 30, onde criou e educou seus filhos ao lado da esposa. Em 1988, voltou à ‘terra de meus amores’, como tratava Pirassununga. Foi procurador e assessor de diretoria de um banco estrangeiro e como gerente bancário na cidade de Piracicaba. Presidiu por duas vezes o Lions Clube de Piracicaba.Foi assessor de imprensa do Governo do Estado. Vinha publicando há muitos anos a coluna “Memória”, no jornal “O Movimento”, com fotos antigas e textos rememorando fatos e pessoas da cidade. Assinou a coluna “Aconteceu”, que é, sem dúvida, uma recapitulação da história curimbatá. Protagonizou várias mostras fotográficas no recinto da Fepasa, com destaque para a Mostra Fotográfica Secular de Pirassununga, Mostra Fotográfica “Terra de meus amores” e 500 Anos do Brasil – de Cabral à Informática.Com o apoio do jornalista Rocha Netto, montou com a Secretaria de Cultura mais duas mostras: Brasil em todas as Copas e Cinema, a Sétima Arte. Registrou episódios que passaram a fazer parte da história da cidade com o presente livro, e, em 2.011, editou a "Revista do Centenário da Escola Normal", em comemoração aos 100 anos da E E Pirassununga. Faleceu em 24 de outubro de 2.011, aos 72 anos de idade. |
Pirassununga
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=1&idBook=1877
Pirassununga |
de , |
Ano: 1939 Nº de Páginas: 104 pp. Editora: Agência de Difusão e Publicidade Ltda. |
Trata-se de uma publicação, coordenada e impressa por uma empresa de São Paulo, que editou algumas monografias de municípios do País. Na apresentação, a agência editora explica que todos os dados foram fornecidos pela Prefeitura local, sendo que ela colheu mais alguns elementos informativos nas fontes oficiais da Capital da República.À epoca vigorava o Estado Novo, sendo Getúlio Vargas o Presidente da República, o Interventor era Ademar de Barros e o Prefeito era Belarmino Del Nero, cujas fotos aparecem estampadas logo nas primeira páginas.Como nessa ocasião era Ministro da Agricultura o Dr. Fernando Costa, natural de Pirassununga, lhe foi prestada uma homenagem, tendo sido lembrada a sua eficiente administração à frente da Prefeitura Municipal no período de 1.912 até 1.927, quando assumiu o cargo de Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo. Na seqüência, a publicação debate a grafia e origem da palavra "Pirassununga", trazendo à colação Carta do Dr. Antonio de Toledo Pisa, Parecer do Prof. Francisco Conceição e Estudo do Dr.Lafayette de Toledo. Em seguida foi apresentada a estrutura do trabalho, focalizando, como Parte I: Geografia Fisica, Geografia Política e Geografia Econômica; Na Parte II: Industria, Comércio, Pecuária e Piscicultura, e, na Parte III: Histórico. Compreendendo a Parte I, temos a superfície, altitude, latitude, limites, população, salubridade, potomografia (rede fluvial), cachoeiras, pontes, Divisão Administrativa, vias de comunicações, cadastro predial, receita e despesa do município, coletoria estadual, coletoria federal, Forum e Cadeia Pública, Religião,Imprensa, Teatro, Cinima, Bibliotecas, Beneficência, Bancos, Sindicatos, Rede Telêfônica, Regimento de Cavalaria Divisionária, Instrução Pública, A Escola Normal de Pirassununga, Outros Estabelecimentos de Ensino. Na Parte II: No que diz respeito à Industria, Fiação e Tecelagem de Pirassununga SA, Lacticínios de Pirassununga, Cerâmica Tupi, Posto de Expurgo de Pirassununga e uma Relação das Industrias Existentes no Município, dados sobre salários; No que tange à Pecuária, realce para a Fazenda Palmeiras, de 1.300 alqueires, pertencente ao Dr. Fernando Costa. Sobre a Piscicultura, menção é feita à Escola destinada ao estudo da piscicultura construída pelo Ministério da Agricultura, próximo à cachoeira do rio Mogi-Guassú.Na Parte III são apresentados os Dados Históricos, como a "Creação da Capela dos Senhor Bom Jesus dos Aflitos", "O Primeiro Juiz de Paz", "A Primeira Escritura", "O Primeiro Recibo de Ciza", "Elevação de Pirassununga à Categoria de Freguezia", "O Primeiro Criminoso que recebeu Escritura de Perdão", "A Primeira Audiência de Citação de Pagamento", "O Primeiro Registro de Nascimento", "O Primeiro Casamento", "A Primeira Reunião Para Alistamento da Guarda Nacional", "O Primeiro Voluntario da Guarda Municipal", "Recordações Interessante Sobre a Arrecadação Há Um Século Passado", "A primeira rua que recebeu alinhamento", "O primeiro ofício que se registrou", "Elevação à Categoria de Termo", "Guerra do Paraguai", "Divisão da Província em Comarca", "Creação do Lugar de Juiz Municipal", "Primeiro Tabelião", "Primeiro Matadouro"", "Elevação de Pirassununga à Comarca Eclesiástica", ""Fundação da Capela do Rosário", "Creação do Segundo Cartório", "Privilégio de Transportes", "A Primeira Loja Macônica", "Pirassununga recebe a visita de S.M.I. D. Pedro II", "Elevação da Vila à Categoria de Cidade", "A Imprensa em 1.884", "Como foi construída a atual Praça Dr. Rodrigues Alves", "Surgimento do Jornal Semanal "O Pirassununga", "Mercado e Coreto do Jardim", "Período Republicano", "O Orçamento de 1.889", "O Jornal A Nebulosa", "Creação do Conselho de Intendentes", "Organização da Guardca Nacional", "Primeiros Atos Republicanos", "Deposição do Governo da Cidade em 1.891", "Primeira Câmara Eleita na República", "Abertura do Novo Cemitério e Fechamento do Antigo", "Pedra Fundamental da Nova Matriz", "Inauguração dos Serviços de Águas, "Concessão do Privilégio de Luz e Força", "O Abastecimento d´água passa para a Câmara", "Inauguração da Santa Casa de Misericórdia", "A Câmara reage contra os desleixos do Serviço Público", "Ponte sobre o Mogi-Guassú", ""Ampliação do Cemitério, "Organização a Banda de Música". "Fixação dos Limites de Pirassununga, com Descalvado, Porto Ferreira, Palmeiras, São João da Boa Vista, Mogi-Guassu, Leme, Rio Claro, Anápolis", "Distrito de Paz de Santa Cruz da Conceição"
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Onde o Peixe Ronca
Onde o Peixe Ronca |
de GRISI, Salvador Humberto |
Ano: 1964 Nº de Páginas: 104 pp. Editora: Editora Cupolo: São Paulo |
No “preâmbulo”, o autor revela o escopo do livro: “Este livro versa sobre Pirassununga, minha cidade berço; lugar onde o peixe ronca”. Prossegue: “Não se trata de um enfeixamento de dados, mas, simplesmente, de um filtrado poético que o crivo da memória fez-me apurar. Remonto o período floral de 33 a 45, malgrado a orfandade que curtia, e sinto n´alma o refluxo da Pirassununga de minha infanto-adolescência...” E conclui: “Nessa evocação-relâmpago, procuro gravar na lembrança os principais ângulos da cidade...” De fato, com nostalgia, Grisi canta em prosa e versos, dentre outros, o Bairro da Cachoeira, o Ribeirão do Ouro, a Igreja Matriz, a Escola Prática de Agricultura, a Praça Fernando Costa, o Clube Atlético Pirassununguense, A Escola Normal.
Autor: Salvador Humberto Grisi nasceu em Pirassununga em 26 de março de 1.925. Fez os cursos primário e ginasial no Instituto de Educação de Pirassununga. Diplomou-se em Técnico de Contabilidade pela Escola de Comércio “Dr. Fernando Costa”. Fez o curso clássico no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo e formou em Direito pela PUC-SP, Aposentou-se como Procurador do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários(IAPI).
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=5&idBook=828
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CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA NATURAL E GERAL DE PIRASSUNUNGA ( 280 milhões de anos a.C. até 1.766-1974 A.D.) – volume I
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA NATURAL E GERAL DE PIRASSUNUNGA ( 280 milhões de anos a.C. até 1.766-1974 A.D.) – volume I |
de GODOY, Manoel Pereira de |
Ano: 1974 Nº de Páginas: 220 pp. Editora: Prefeitura Municipal de Pirassununga |
Neste primeiro volume sobre a “História de Pirassununga”, o autor divide o trabalho em 03 Capítulos. No primeiro, apresenta a “Geologia” da região de Pirassununga. No segundo, discorre sobre a “Flora e Fauna”. No derradeiro, apresenta detalhado estudo sobre o primeiro elemento humano a ocupar a região “O Tupi-Guarani”.Desde o início, o trabalho chama a atenção por um detalhe, ele é todo manuscrito. No Capítulo da Geologia, dentre outras informações técnicas, o autor informa que a camada geológica onde está a cidade de Pirassununga pertence à Era Primária ( Paleozóica) período Permiano superior e teve a sua formação há cerca de 280 milhões de anos.A região, ainda no aspecto geológico, pertence à série Passa Dois, em sua formação Corumbataí. Na parte da “Flora”, o autor distingue as plantas de “solo vermelho”, tal como a arindiúva, a cabriúva, jacarandá, jequitibá-rosa, peroba, tamboril, daquela do “campo cerrado”, geralmente constituído de solo arenoso, como angico, faveiro, ariticum, gabiroba,barbatimão,ipê-amarelo, dentre outros.Na parte da “Fáuna”, distingue os mamíferos, as aves, os répteis e os peixes, apresentando os nomes de seus exemplares existentes no vale do rio Mogi-Guaçu. Acrescenta o autor, ainda informações sobre os Invertebrados, bactérias, protozoários e vírus. Por fim, sobre a presença do Tupi Guarani em Pirassununga, o autor discorre sobre a área ocupada, a convivência com o homem branco, a habitação, vestuário e ornamentação, agricultura, cerâmica, religião, rituais funerários e lendas.
Autor: Manoel Pereira de Godoy nasceu em Pirassununga, aos 22 de abril de 1922, e, alí, faleceu em 14 de outubro de 2003. Foi um biólogo e historiador local. Realizou a sua formação acadêmica na área da História Natural, tendo desde cedo manifestado o seu interesse pelo estudo dos peixes. Através de concurso, em 1943, obteve o cargo de biologista da Estação Experimental de Biologia e Piscicultura de Pirassununga, do Ministério da Agricultura, onde permaneceu até 1977. Em 1948/49, foi professor de Biologia de Peixes na Universidade do Chile em Santiago e em Viña del Mar. Em 1950, através de concurso, se tornou professor titular da cadeira de Biologia (História Natural), do colegial no Instituto Estadual de Educação de Pirassununga da Secretaria de Educação. Listou cerca de 298 espécies de animais e plantas que viviam na região de Pirassununga, e 83 espécies de peixes das 106 conhecidas na Bacia Mojiana em 1975. Entre 1944 e 2003, publicou 130 trabalhos técnicos e científicos, os quais incluem 19 livros sobre os peixes no Brasil. Como historiador dedicou-se a história local, publicou dois volumes de "Contribuição à História Natural e Geral de Pirassununga" em 1974/75, deixando um terceiro que nunca pôde ser publicado. Para além da sociedade "organizada", contribuiu com estudos sobre antropologia indígena na região de Cachoeira de Emas, vale do rio Mojiguaçu. |
Apontamentos Sobre a Cidade de Pirassununga (1823 a 1904)
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FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=1&idBook=825 |
Almanach de Pirassununga Para o Ano de 1884
Almanach de Pirassununga Para o Ano de 1884 |
de MOTTA JúNIOR, José Peixoto |
Ano: 1883 Nº de Páginas: 44 pp. Editora: Typographia do Rio-Branco: Pirassununga |
Ao dirigir-se “Ao Leitor”, expôs o autor a sua satisfação e o seu objetivo: “”ver realizado o meu plano e tornar conhecida em lugares onde ainda não o era, esta florescente cidade, a rica lavoura de seu município, o seu importante comércio e sua bem desenvolvida indústria”(atualizada a redação).Assim é que, afirmando que a obra compreende, além de Pirassununga, Porto Ferreira e Santa Rita do Passa Quatro, principia por relatar a visita episcopal realizada no dia 29 de setembro de 1.883, pelo então bispo diocesano D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Em seguida faz um síntese histórica desde a fundação, com a edificação da capela, em 1.823, até a elevação à condição de cidade, em 1.879, passando a relacionar as autoridades da Câmara Municipal e da Administração da Justiça, bem como o pároco e seus auxiliares, as irmandades religiosas e suas diretorias, os responsáveis pela instrução pública e particular, o pessoal da Estação da Cia. Paulista, o único engenheiro civil da cidade, os médicos, as farmácias e respectivos farmacêuticos, os dentistas, o professor de música, os comerciantes, especificando o tipo de negócio,alfaiates, barbeiros,industriais, especificando o tipo de atividade, proprietários rurais. O mesmo faz com Porto Ferreira, que na ocasião era Distrito de Belém do Descalvado, e Santa Rita do Passa Quatro, que, à época, era Distrito de Pirassununga. No mais, relaciona as autoridades do Império, naquele ano; os dias feriados no Foro; as taxas do Correio; as datas das festas religiosas; os eclipses da Lua;os preços das passagens do trem e o calendário com os santos de cada dia e muitos reclames.
Autor: José Peixoto (J.P.) da Motta Júnior, natural do Rio de Janeiro e comerciante, era filiado ao Partido Conservador e redator—proprietário do jornal “Rio Branco”, que era editado em Pirassununga, bi-semanalmente. Com auxílio da Câmara e de fazendeiros, em 1.884, organizou a 1ª. Exposição Regional do Café.
FONTE: http://www.plataformaverri.com.br/?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=1&idBook=823
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CACILDA BECKER – FÚRIA SANTA
CACACILDA BECKER – FÚRIA SANTA
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de PRADO , Luiz André do
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Ano: 2002
Nº de Páginas: 621 pp. Editora: Geração Editorial: São Paulo |
Cacilda Becker Yaconis nasceu em
Pirassununga aos seis de abril de 1.921. Tinha 6 anos de idade quando a mãe,
Alzira Leonor Becker, descendente de alemães, professora primária e já
separada do pai, Edmundo Radamés Yaconis, caixeiro-viajante e filho de italiana
com grego, conseguiu uma escola na Fazenda Santa Olímpia, em São Simão, onde
Cacilda estudou até o 3º ano primário, em 1.931. Como ali não tinha o 4º ano,
no início de 1.932, Alzira pediu transferência e escolheu o Grupo Escolar de
São Vicente, ocasião em que a família deixou esta região. Essas informações
estão contidas nesta obra. Construída a partir de entrevistas de história
oral, diários, correspondências, programas de peças de teatro, jornais,
prontuários do Deops, 160 fotografias, programas de peças teatrais, além de
bibliografia específica, dos primeiros passos na dança, a infância pobre em
Pirassununga, a luta da mãe abandonada pelo marido e carente de recursos
materiais, em Santos, toda a narrativa do livro, em 19 capítulos, é
entrelaçada com uma cuidadosa contextualização de época, entre 1940 e 1.960,
o que permite vislumbrar o rico panorama cultural e político no qual a
protagonista surgiu e solidificou sua carreira. Cada espetáculo montado pela
atriz tem um pequeno resumo do enredo, uma contextualização da peça, dados
biográficos do dramaturgo. Além de atriz teatral – sua função mais conhecida
– produziu, escreveu e apresentou programas de rádio, dirigiu peças de
teatro, foi professora da Escola de Arte Dramática, fez radionovelas,
telenovelas, inúmeros teleteatros e dois filmes. Numa apresentação vespertina
para estudantes secundaristas, durante o intervalo da peça Esperando Godot,
de Samuel Beckett, Cacilda Becker sentiu fortes dores de cabeça e levada às
pressas para um hospital foi submetida a uma cirurgia. Trinta e nove dias
após a internação, faleceu vítima de um aneurisma cerebral, aos 48 anos de
idade: era 14 de junho de 1969.
Autor: Luiz André do Prado nasceu em Paraguaçu-MG, em 10 de julho de 1.955. Graduou-se em Comunicação Social pela PUC-MG, em 1.979. Trabalhou no jornal Estado de Minas. Em 1.985, integrou a antologia Taquicardias, de poetas mineiros. Trabalhou na Folha de São Paulo, na revista Isto é, e no Caderno 2, de O Estado de São Paulo e coordenou diversos projetos de pesquisa baseados em história oral que resultaram em bancos de dados multimídias ou livros de circulação restrita. Sócio da Pyxis Editorial e Comunicação, empresa que presta serviços em jornalismo, edição de publicações, assessoria de empresa e pesquisa histórica. |
fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=79&idCategory=8&idBook=1321
Clube Atlético Pirassununguense Amor, Garra e Tradição - volume 2
Clube Atlético Pirassununguense
Amor, Garra e Tradição - volume 2
|
de DO VALLE SUNDFELD, José
|
Ano: 1991
Nº de Páginas: 331 pp. Editora: do Autor |
O Clube Atlético Pirassununguense é
um clube brasileiro de futebol da cidade de Pirassununga, interior de São
Paulo. Foi fundado em 7 de setembro de 1907.Suas cores são preto e branco. A
primeira partida oficial do clube foi realizada em 23 de fevereiro de 1908
contra o antigo Paulista de São Carlos, clube que foi fundado em 1º de
setembro de 1903, O Pirassununguense venceu por 2 a 1. Com capacidade para
5.300 pessoas, o estádio Belarmino Del Nero, também conhecido como BDN ou
Bellarminão, foi inaugurado em 7 de fevereiro de 1931 e sua primeira partida
foi entre o Clube Atlético Pirassununguense e o Juventus, vencida por 2 a 0
pelos donos da casa.Na década de 1950, se afastou do profissionalismo e
conquistou o título de Campeão amador do Interior, em 1954, passando a ser
cognominado de “Gigante do Vale”. Toda essa história, incluídas informações
sobre a diretorias e seus componentes, Conselhos Deliberativos e Fiscais,
jogos realizados, jogadores, técnicos, fotografias, desde 1.917 até 1.957,
foi contada no primeiro volume do livro “Amor , Garra e Tradição -
Pirassununga Turismo e Esporte”, primeiro volume, de José do Valle Sundfeld.
Neste segundo volume, o autor parte do ano de 1.958, para atualizar essas
informações, até o ano de 1988, faltando porém dados de 1980/1981 e de
1983/1984/1985, quando o CAP esteve inativo.
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Um apaixonado pela história de Pirassununga.
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