Data de construção do prédio atual: 1891
Inauguração: 26.11.1891
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Santa Veridiana foi aberto em 1886, como ramal de Emas, partindo de Laranja Azeda, no ramal de Descalvado, com apenas uma estação e transporte exclusivo de cargas.
O prolongamento para Santa Veridiana foi decidido em 1888, sob forte pressão contrária da Mogiana, que alegava invasão de sua zona privilegiada.
Em1893, a linha ficou pronta. As brigas entre a Paulista e a Mogiana continuaram até 1913, quando um acordo fez com que o final do ramal e a linha-tronco da Mogiana, que distavam entre si apenas um quilômetro, se encontrassem, com bitolas diferentes (larga e métrica) na nova estação denominada Baldeação. No início de 1968, a linha entre Palmeiras e Baldeação foi suprimida.
O agora ramal de Palmeiras sobreviveu até 1976, quando foi extinto. Os trilhos foram arrancados no início dos anos 1980.
O prolongamento para Santa Veridiana foi decidido em 1888, sob forte pressão contrária da Mogiana, que alegava invasão de sua zona privilegiada.
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O agora ramal de Palmeiras sobreviveu até 1976, quando foi extinto. Os trilhos foram arrancados no início dos anos 1980.
A ESTAÇÃO: Inaugurada juntamente com a nova estação de Emas em 1891, Baguassu foi durante alguns meses ponta de linha do ramal de Santa Veridiana.
Seu nome proveio do nome do córrego e da fazenda, já existente na época.
Em 1909, o Secretário do Interior do Estado, Carlos Guimarães, tinha ali uma "propriedade agrícola" (O Estado de S. Paulo, 5/9/1909).
Nos anos 1940, a Usina Santa Lúcia se instalou bem próxima à estação, e aos poucos a cana foi substituindo o café que estava presente por toda a volta.
"Essa usina existe lá desde 1942, mas antes, tudo em volta era café e não cana. O trem fazia manobras na estação, e a gente descia para ir ao pomar ao lado, e comia goiaba, manga, jambo, tudo do pé!" (Luiz Afonso Mendes, o Dudízio, de Santa Cruz das Palmeiras, 1999).
Moradores de Pirassununga costumavam tomar o trem só para tomar garapa ao lado da estação.
Em 1976, ela foi desativada, com o fim do ramal. Alguns anos antes disso, ela era o principal ponto de embarque de cana de açúcar pela ferrovia.
O velho fiscal de linha de Baguassu ainda vivia, em 1997; eu conver-sei com ele. Ele morou na estação até pouco tempo antes, saindo de lá para morar no bairro de Emas.
Contou-me que em Baguassu assistiu à passagem do último trem, que na verdade era um cargueiro que ia recolhendo material do ramal, em agosto de 1976, e que ele se lembrava da data porque ele havia se aposentado pouco antes.
Depois da saída do "velhinho"*, outra família se apossou do local, e a usa como moradia.
Uma retificação enviada pelo visitante a respeito do "velhinho", senhor Andre Benatti de Oliveira: "Tenho muitas recordações desta estação pois o antigo fiscal de linha que lá morava e que o senhor conversou e se refere no texto era meu avô, senhor José Benatti(falecido em 2005).
Uma retificação enviada pelo visitante a respeito do "velhinho", senhor Andre Benatti de Oliveira: "Tenho muitas recordações desta estação pois o antigo fiscal de linha que lá morava e que o senhor conversou e se refere no texto era meu avô, senhor José Benatti(falecido em 2005).
Ele trabalhou a vida toda na
Fepasa.
Atualmente (2006) o prédio está abandonado, e com promessas de ser reformado pelos moradores.
AQUI JAZ A MEMÓRIA DE UMA FERROVIA - SETEMBRO DE 2011
1 comentários:
Muito interessante a página, parabéns e continuem a divulgar a história da região.
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